Pesquisadores do Cebrap recebem prêmios e menções honrosas no 47º Encontro ANPOCS

Pesquisadores do Cebrap foram reconhecidos e premiados no 47º Encontro Anual da ANPOCS. O evento aconteceu 18 e 27 de outubro de 2023 e contou com a participação e apresentações de mais de 20 pesquisadores do Cebrap.

Huri Paz, do Afro-Cebrap, foi agraciado com o 3º Prêmio ANPOCS Luiza Bairros com o paper “Assassinatos de políticos no Rio de Janeiro (1988-2022): uma análise interseccional”. A premiação visa incentivar a produção científica no país em questões ligadas às relações étnico-raciais, racismo, desigualdades raciais e interseccionalidades.

A professora Nadya Guimarães, do Núcleo de Desenvolvimento, recebeu o Prêmio ANPOCS de Excelência Acadêmica Antônio Flávio Pierucci em Sociologia. Esse prêmio, estabelecido em 2013, reconhece anualmente pesquisadores que se destacam por suas notáveis contribuições acadêmicas, pelo impacto de sua produção intelectual e pelo seu comprometimento com o desenvolvimento institucional das Ciências Sociais.

Além disso, dois projetos coordenados por pesquisadores do Afro-Cebrap foram agraciados com menções honrosas. O Observatório de Ações Afirmativas na Pós-graduação (OBAAP), sob a coordenação de Anna Carolina Venturini, recebeu uma menção honrosa no Prêmio ANPOCS de Divulgação Científica em Ciências Sociais. O Panorama Quilombola, coordenado por José Maurício Arruti, foi reconhecido com uma menção honrosa no 2º Prêmio ANPOCS de Extensão Universitária.

Já a pesquisadora Victoria Mello Fernandes, do Núcleo de Etnografias Urbanas, recebeu menção honrosa no Prêmio ANPOCS em Direitos Humanos César Barreira por seu paper intitulado “CORPOS EM PUNIÇÃO-TRATAMENTO: Persistências manicomiais em processos de pessoas com transtornos mentais em conflito com a lei”. Esse trabalho é resultado de uma dissertação orientada por Melissa Pimenta (UFRGS) e Fábio Mallart Moreira, também pesquisador do Núcleo de Etnografias Urbanas do Cebrap. Victoria contribui ativamente para a pesquisa atual do Núcleo, que recebe financiamento do Conselho Nacional de Justiça e se dedica ao estudo de pessoas com transtorno mental em conflito com a lei.

 

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